terça-feira, 29 de setembro de 2009

quem ama o feio, Bonito lhe parece!


Quando o principe é feio de doer!


Qual é o homem ideal?
Com certeza a maioria das mulheres responderá essa pergunta com tanta facilidade.
Sabe como é: um príncipe bonitão, barriguinha de tanque, jeito de galã, elegante e um olhar de desarmar qualquer uma. E tanto faz se ele tem cara de safado, estilo barba por fazer, ou jeitinho de menino levado, porque a beleza é fundamental.
É, realmente todo mundo prefere caprichar nas escolhas...
Mas, apesar do alto padrão exigido para o "homem ideal", nem sempre são os lindinhos que ganham o coração das mulheres. Tudo bem, para um picote, uma ficada, enfim, para um lance mais carnal é fundamental o cara ser gostoso, mas para ganhar o coração ele precisa de um algo mais.
Talvez seja por causa deste "algo mais" que uma amiga jurava que não trocava seu "ogro" nem pelo Brad Pitt.
Então o feio se torna lindo...
Não importa se ele é gordinho, do tipo que tem uma cinturinha de ovo, porque para a mulher ele é lindo. E não se trata de ilusão ou pura cegueira, mas porque existem muitas, mas muitas mulheres que são taradas por gorduchinhos, carequinhas, baixotes, peludinhos...
Só que em alguns casos, devido as voltas que a vida dá, aquela garota que jamais pensou em juntar os trapos com um cara assim, digamos, bagulho, pode acabar se apaixonando por ele.
Afinal, na natureza quem não evoluiu em meio às dificuldades acaba extinto, então se o sujeito não pode matar as mulheres de tesão com um simples tórax à mostra, ele precisa desenvolver coisas muito mais interessantes para as mulheres. Ele tem que ser simpático, carinhoso, mais paciente que o normal, agradável, romântico, sensível, e, principalmente fiel.
Claro, porque levar chifre de homem feio é humilhação ao cubo!!
À primeira vista ele seria um tremendo sortudo se conseguisse uma mulher, mas não é que o sujeito só namorava mulher bonita? A esposa dele, por exemplo, é linda demais. E é louca por ele.
Também não era pra menos, porque ela só soube o que era ser amada de verdade quando se deixou conquistar. Tudo bem, ele não era um gato - muito pelo contrário -, mas como se vestia bem. E era perfumado, bom de papo, gentil, muito carinhoso e...inteligente.
E essa era uma das qualidades que ela mais gostava em um homem.
Nada contra um pouco de ignorância, mas era demais agüentar algo como "a gente somos". Não dava, matava o tesão. E discutir política, então? Tinha dias que ela queria falar um pouco sobre seu dia de trabalho, sobre um projeto que criou para uma empresa de reflorestamento, mas o papo não fluia porque faltava neurônios do outro lado.
Olha, em alguns casos a inteligência é um tremendo de um afrodisíco, mas burrice demais é broxante em todos os casos.
Como é foda uma mulher chegar toda animada, querendo dividir sua alegria, e o sujeito ficar com aquela cara de tédio, que somente os burros sabem fazer: "Quem descobriu o Brasil?"... Nesse momento ele faz aquela careta de "quem comeu e não gostou", dá de ombros e responde irritado: "Sei lá...Tá pensando que eu sou o tal de Einstein, que inventou a teoria do 'relacionamento'?"
Que dureza...Sei não, mas já reparou que quanto mais bonita a pessoa, mais a burrice dói nos ouvidos?
Com os outros a vida era um eterna promessa.
Mas ele, diferente de todos, cumpriu tudo o que prometeu, começando por um casamento perfeito, que gerou um casal de meninas lindas - lógico, puxaram a mãe.
Cacete! Ela ficou um ano e meio com um "paquito de praia", também conhecido como "prego oxigenado" - esses bibelôs que se dizem surfistas, mas só sabem levar a prancha para desfilar na praia. E ele morria de medo de se envolver. Então ela arrumou outro, bem mais velho e "maduro", de 45 anos, que ainda morava com os pais, mas que só queria ficar. E para piorar, ela tinha acabado um relacionamento de cinco anos, com um cara que um dia, quando estivesse preparado, iria se casar.
Só que o lance com ele, seu "sapinho encantado", foi tão rápido que mal conseguia acreditar. Pombas, o tempo todo ela pensava que um homem precisava de muito tempo para se sentir seguro, mas ele a desarmou com um simples comentário: "Se não der certo você pede o divórcio!"
E esse sujeito, que um dia colocou os olhos na mulher mais linda que jamais havia visto em sua vida, ainda hoje se lembra da aposta que fez com seus pensamentos: "Cara, essa mullher vai ser minha, quer apostar?"
E a paixão foi tão fulminante, que ele não sossegou até convencê-la de que era o homem de sua vida. E ele não mandou flores, não pixou os muros da cidade com declarações de amor, apenas quis e investiu. E foi com determinação, coragem, e até mesmo orgulho de quem sabe que pode não ter nascido "abençoado", mas que jamais pensou que uma mulher, por mais linda que fosse, seria muita coisa para ele.
Taí uma boa dica para quem vive reclamando que não tem sorte com as mulheres:
Elas adoram homens apaixonados, mas preferem que eles sejam confiantes e decididos!!!!!!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Novos Amores virão, e olha que podem ser bem melhores!!!!


Um dia pintou o amor em sua vida. E você viveu este amor em toda sua intensidade, se entregou por inteira e passou noites suspirando por ele, completamente enfeitiçada.
Também pudera: era o homem de sua vida e por mais que tentasse jamais conseguia se imaginar vivendo sem ele. Sim, ele era a sua metade, sua alma gêmea (argh!!!), um homem cujo destino, acreditava, compartilharia até o fim, pois estava escrito nas estrelas.

Mas um dia veio o chute na bunda. Ploft!!!

Assim, sem mais nem menos, ele disse que não queria mais e se mandou. Que sacanagem... Justo você, uma mulher apaixonada, que fez tudo por ele, que deixou de fazer porradas de coisas só para agrada-lo, de uma hora para outra se encontra abandonada, com o coração partido, chorando por dentro, enquanto curte uma fossa regada à música brega e Cinzano?

Fala a verdade: não te bateu um desespero, uma sensação de que nunca mais iria encontrar outro homem como ele, alguém capaz de amar com todo o seu coração? Puts! Não se sentiu como se tivesse acabado de perder um bilhete premiado da loteria?? Lógico, você perdeu "o cara"!!

Só que vou te contar um segredinho que fará com que saia desta prostração:
As chances do segundo grande amor ser melhor que o primeiro são imensas.
Bem...isso se você não for do tipo "viúva de homem vivo" - estas carpideiras que passam o resto da vida chorando por um macho que se mandou, há muito tempo, desde a época em que os Menudos faziam sucesso. Vixe! Aí já é caso para internação, com choque elétrico na testa, porque tem mulher que resolve sofrer por uma questão de estilo de vida. Sim, ser uma coitadinha é um estilo de vida.

Por mais que possa achar o fim do mundo, todo amor acaba.

E se bobear, daqui um tempo, depois de sofrer muito por não aceitar o final, seu o bom Deus quiser, pode ser que você um dia sinta muita, mas muita raiva das merdas que está fazendo: "Não era eu!! Era outra Zulmira que corria atrás e chorava como uma alucinada!"

Ou então você pode cair na gargalhada. Sim, vai bater aquela vergonha, você vai se perguntar "como pude ser tão burra", mas vai se matar de rir por causa de toda sacanagem que se fez. Agora, se nem Ele conseguir te abrir os olhos...

E sabe por que isso acontece? Oras, porque todos crescemos e aprendemos com nossos relacionamentos, seja pela inteligência ou na base da porrada.

Sem contar que a primeira paixão sempre ocorre em uma fase onde estamos ainda verdes, cheios de inseguranças, ou seja: somos imaturos emocionalmente.

Mas nem todas as mulheres conseguem ser feliz no segundo amor porque ainda estão a procura de um subsitituto. Então elas arrumam outro enrosco igualzinho ao primeiro: chucro e com todos os defeitos. Claro, tudo para que possam reviver um inferno. Então, percebeu agora como realmente é um estilo de vida?

Alias, de repente o cara nem é ruim, não tem nada de cafajeste, apenas não vai mais com sua fachada.

Só que para você isso é um crime, porque ele jamais poderia deixar de te amar! Arre! Tem mulher tão purgante, tão grudenta, que o cara até se esconde para não cruzar com ela na rua. Claro, ninguém agüenta passar pelas mesmas cenas o tempo todo: "Volta pra mim!!! Você vai se arrepender por ter me deixado!! Se eu te pegar com outra eu corto sua cara!!...Mas eu te amo tanto..." Vai de retro, alucinada!!!

Mas é lógico que existem aquelas que levam um chute de um carinha legal. E elas arrumam outro que também é bonzinho e carinhoso como o primeiro, só que sem nenhum pingo do amor que esperavam receber.

Mas se ele é igual, por que não amá-la da mesma maneira que seu primeiro amor?
Mas ele é outro homem, criatura!! Homem não é igual a biscoito, que você escolhe pela embalagem porque já sabe o qual é recheio.

E é neste ponto que o barato fica mais louco, sabia? Pois o homem que você irá amar, aquele que irá surgir em sua vida quando estiver amadurecida emocionalmente, mais inteligente e seletiva, será completamente diferente dos seus primeiros amores.
Bem, isso se algum dia você realmente amadurecer, claro.

Sim, porque estou cansado de ver mulheres que já cruzaram o Cabo da Boa Esperança, mulheres aparentemente maduras, mas que ainda se comportam como se estivessem com 15 anos.

Chocou? Ficou passada? Nem pode imaginar amar um homem completamente diferente de sua alma gêmea (argh!)? Afinal, é possível amar outro homem que não seja um Deus para você? Só que ele pode ser fodão hoje, mas amanhã será apenas uma lembrança de um tempo em que confundia amor com deslumbramento.

Vai por mim, minha pobre alma perdida em um turbilhão de paixões (nossa, como eu estou criativo...Deve ser a Lua mudando de fase.), quando atingir um certo grau de maturidade, homens como este seu ex-benzão serão tão superficiais...

Mas a regra do amor oposto nem sempre é uma maravilha. Da mesma maneira que mulheres crescem e passam a não dar mais valor à alguns homens (lixos), existem sempre aquelas que fazem o caminho contrário, trocando homens de verdade por "curva de rio".

E quando mulher fica viciada em cafajestes não tem jeito. Pode fazer de tudo para tentar abrir os olhos da infeliz, mas ela não abre mão do seu amor.
Sabe como é: ser capacho também é um estilo de vida!

Essas dicas são tiro e queda pra esquecer aquele amor que ainda martela na sua cabeça!!!!!!

Para ajuda-la a nunca mais passar noites em claro, escutando estas porcarias de músicas românticas, chorando feito uma alucinada pedindo para ele voltar:
"Volta que desta vez eu me comporto!!!!"
Para começar, é bom jogar todas as fotografias fora - principalmente aquelas em que os dois estão na praia, fazendo carinha de apaixonados, dividindo o mesmo espetinho de camarão.Caso contrário, ao folhear o velho álbum de fotografias da família, vai acabar dando de cara com a foto do casal de pombinhos bem ali, entre a foto do batizado e a do seu tio bêbado dentro do Fusca azul-calcinha, comemorando a Copa de 70.
Quando se sentir solitária e bater aquela saudade - sempre carregada com aquele tesãozinho que pinta na hora de dormir - antes de pegar o telefone e aceitar o convite que ele fez para darem um picote no banco de trás, experiemente bater uma punhetinha pra ver como 80% da vontade desaparece.
E também some o desejo de se ferrar pela milésima vez, pois você sabe muito bem como é foda ir pra cama com ele, dar aquele picote com o coraçãozinho cheio de esperanças, e acabar tendo que engolir que nada mudou, porque ele não está preparado para nada sério e só te quer para dar uma aliviada de vez em quando. Ops! Passou um filme na sua mente, foi?
E é muito importante tirar aquela aura de "maravilhoso" do carinha!
Mulher apaixonada é mulher iludida, então acaba de vez com estas ilusões.Ficar achando que ele é muito bom, o melhor homem do mundo e outras babaquices, só serve para mante-la mais enfeitiçada e presa à ele.
Tem mais é que pensar nele sentado em uma privada, com um rôlo de papel higiênico nas mãos, fazendo aquela cara de sofrimento, com as veias da testa quase explodindo! Vamos lá, tente fazer isto para ver como ele deixa de ser um semideus para se tornar um simples mortal, nem melhor e nem pior que os outros homens.
A maioria das pessoas continua apaixonada pelo o que a outra pessoa era, e não pelo o que ela se tornou!
Então dê uma boa olhada no seu morzão para perceber que ele não é mais aquele gatinho manhoso e atencioso do tempo em que se conheceram. Se reparar bem, verá que o que te prende a ele é o passado e não o presente. Não acredita? Então vamos fazer um teste para tirarmos a dúvida?
Pense neste seu grande amor e me responda qual é primeira imagem que surge em sua mente. Aposto que é uma imagem bem antiga, do tempo em que achava que ele era o homem da sua vida. Continue pensando e vai chegar a um ponto em que as coisas começaram a ficar mais duras entre vocês.
Neste ponto, vai perceber uma angústia e, inconscientemente, vai se ver com vontade de esquecer e voltar a pensar apenas nos momentos bons. Viu como gosta de se iludir?? E isso é natural, pois a paixão nos faz pensar no que o outro tem de bom e esquecer o lado ruim...E assim você pode continuar a idolatra-lo, pois deseja isso!
Mas é tudo falso,acredite! Você ama um homem que há muto tempo deixou de existir na sua vida. Sim, se fosse este homem que tivesse aparecido na sua vida, duvido que tivesse se apaixonado por ele.
Tire da cabeça toda idéia de se manter casta!
Você não precisa deixar de provar o sabor de outras frutas só porque uma caiu do pé e apodreceu.
Além do mais, pode apostar que ele não vai deixar de dar umas bimbadinhas só porque você resolveu que nunca mais vai gemer debaixo de outro homem.
Pelo menos nos primeiros dias depois da separação evite usar coisas que fazem com que se lembre dele!
Se todas as vezes que olha para uma salada de pepinos você começa a chorar, lembrando dos momentos que viveu ao lado daquele macho bem dotado, proíba sua mãe de comprar qualquer coisa que desperte esta sua nostalgia, com lingüiça, salsichão etc.
Jogue no lixo todos os Cds da Alanis Morissete e da supra-sumo da depressão, Celine Dion, pois o que menos precisa é fundo musical para curtir depressão.
Também evite assistir filmes ultra-românticos como Titanic, O Morro dos Ventos Uivantes , Ghost ou Sabrina! Troque por filmes do tipo "muito anabolisante e pouco cérebro" como Rambo, Exterminador do Futuro e toda a grande obra do Van Diesel, com direito a muita pancadaria e pouca conversa fiada!
E quando pintar aquela vontade de sair correndo atrás do morzão, parar na frente do prédio dele e começar a gritar "Duda, eu te amo!!!!"(oh, coisa deprimente, meu Deus!), ligue para sua melhor amiga e peça para te trancar no banheiro, e só abrir a porta quando passar a crise de abstinência amorosa.
Claro, se armar barraco já é muita pobreza para aturar, fazer uma cena patética, implorando por amor, na frente da casa do benzão, já é coisa de quem precisa de umas boas palmadas na bunda.
Não freqüente os mesmos lugares que ele, e nem fique amiguinha da irmã ou da sua ex-futura-sogra.
Além de ser uma demonstração de falta de respeito próprio, pode acabar criando um clima muito pesado, fazendo com que ele (com todo direito) se sinta invadido em sua privacidade por uma chata que não consegue entender que acabou!!
Sem contar que, só de pirraça, é bem capaz dele levar umas gatinhas para conhecer seu quarto, bem na hora que estiver chorando as pitangas nos ombros da velha! E aí segura o coração, porque escutar a cama rangendo e saber que não é com você, é o que podemos chamar de sofrimento inútil!
Aprenda a usar o pensamento conflitante para afastar este homem de seu coração
Em vez de pensar:
"Nossa, ninguém sabe como acariciar meus seios como o Carlão", use um pensamento antagônico como "Só que aquela besta nunca foi capaz de encontrar meu clitóris!!" Mas, se ele era bom de cama e nunca precisava de uma mãozinha nem na hora de achar o buraco, então mude para coisas mais pessoais como: "Ele era ótimo de cama, mas tava sempre com a cueca suja!!!
Nunca vá a cartomantes ou videntes, depois do chute na bunda!
Este pessoal tem um faro impressionante para descobrir as fraquezas de mulheres abandonadas. Então, para ferrar de vez com a situação, você vai ouvir que "ele ainda te ama", que vão se casar e ter um monte de filhos.
No fim vai acabar saindo mais iludida do que entrou, cheia de esperanças inúteis, além de ter que fazer horas extras para pagar um "trabaio bom para amarrar homem"!
Depois não adianta ficar com vergonha de lembrar que foi capaz de ir a uma encruzilhada, bem no meio do cemitério, para jogar açúcar na cueca dele, fumar charuto e beber "Sidra Cereser"!

Como esquecer um grande amor!


Livre-se de uma grande encrenca!

Você foi deixado. Levou um pé-na-bunda assim, sem mais nem menos, de uma hora para outra. Justo no momento em que achava "agora vai". Você nunca se sentiu tão feliz ao lado daquela pessoa; era capaz de buscar água na peneira para ele (ou ela), comprar a lua ou as estrelas, mesmo que isso implicasse um financiamento a perder de vista com juros de 7% ao mês. E eis que você dorme ouvindo um cintilante "eu te amo" e acorda com um "não dá mais".

Pobre criatura. Seja bem-vindo ao time dos enjeitados. Se serve de consolo, o primeiro fora é o pior. Depois, você acaba aprendendo a cair, a se levantar, sacudir a poeira e ir dançar mais um frevo. Mas até lá, vai ser dose. Você vai chorar todas as suas pitangas, vai falar dele (ou dela) em todas as rodas e no dia-a-dia para quem se aproximar de você, seja o padeiro da esquina ou o guarda de trânsito ― que veio te multar porque você não pára de chorar ao volante, não vê que o sinal abriu e fechou pelo menos umas três vezes e está atravancando toda uma fila de carros que buzinam lá atrás, sem contar que quase atropelou a velhinha com os dois poodles, pouco antes.

O pé-na-bunda de um abduzido é a coisa mais triste que pode haver em termos de relacionamentos amorosos. Triste porque ao longo da abdução o sujeito jogou o amor-próprio no lixo, submetendo-se às vontades do outro mais do que deveria. E agora, vai ter que voltar à lata de lixo, revirá-la até encontrar seu velho e puído amor-próprio novamente.

O abduzido não é um amante maduro. É aquele que quando dá por si, deixou de ouvir o rock de que tanto gostava, de ver os filmes cult ou os jogos de futebol, de vestir-se como sempre vestiu só porque Fifonho (ou Bodoquinha) não gosta. É aquele cara que se vê, certo dia, assistindo ao Domingo Legal no sofá da namorada (ou do namorado), com tios, primos e o papagaio do cônjuge, depois de um almoço-família, cujo menu inclui a famosa geléia de mocotó da matriarca e o frango na cerveja da tia gorducha de pele oleosa.

O abduzido geralmente é feliz em sua santa ignorância e acha que as reclamações de parentes e amigos quanto ao seu sumiço não passam de implicâncias com sua "alma-gêmea". Ele não consegue ir até o ponto de ônibus sem a ciência dela. Viajar com a turma, encontrar os amigos numa festa ou bar sem a presença dessa figura vigilante e onipresente, então, nem pensar. Ainda assim, o sorriso abestalhado que o abduzido estampa na cara não se desfaz nem mesmo quando Fifonho (ou Bodoquinha) o xinga ou o repreende em frente aos outros. Para se ter noção da dimensão do problema: ele chega a achar que flores de plástico são lindas.

Inevitavelmente, chega o dia em que o cônjuge se cansa de tanta servidão, de tanta falta de personalidade. Convenhamos, um capacho não inspira muita admiração. Nesse dia, então, você recebe sua carta de alforria. E ela vem assim, com um gosto amaríssimo, junto com uma bofetada e um ponta-pé. Você fica arrasado, achando que não poderia ter te acontecido coisa pior e acha que será impossível viver sem os maus-tratos a que estava tão acostumado. Mas, vai por mim, depois que a tempestade passar, você vai perceber que foi a melhor coisa que te aconteceu na vida e que se livrou de uma enorme encrenca.

Claro, bem antes disso, você vai olhar para o alto e pensar: "30 andares... deve ser o suficiente". Então, vai subir no alto do Edifício Acaiaca, em Belo Horizonte (ou no Mirante do Vale, em São Paulo; ou ainda no Rio Sul Center, no Rio). Vai encenar essa novela mexicana durante um bom tempo até se tocar que não tem coragem para tirar a própria vida. Mesmo assim, ainda não se convencerá de que era ruim com Fifonho (ou Bodoquinha), melhor sem ele (ou ela).

Os amigos vão tentar te distrair e te chamar para a balada. Mas sua fossa será tamanha que vai afugentar quem chegar perto e, ô meu Deus, até mesmo os amigos vão ter que se revezar para te aturar. Que seja, amigo é prá isso.

Você ainda vai procurar seu ex-amor uma dezena de vezes, ensaiando uma reconciliação ou negociar um tempo, quem sabe... Não, você ainda não entendeu que quanto mais se arrasta, menos há chance de volta. E que, bobeando, o fato de não ter volta seja uma sorte maior do que ganhar a Mega-Sena acumulada por três vezes seguidas.

Depois de um mês sem fazer a barba (ou sem se depilar), você recebe um e-mail de consolo daquela amiga (ou amigo) que não via há anos. Um e-mail simples e curto, mas tão terno que faz você entender que o que recebia da ex (ou do ex) estava mais próximo do tapa do que do afago.

A garçonete do bar, ou o peão da obra da frente, dá uma piscadela e você pensa que não está tão mal assim. Aí você reage. Decide virar a página. Em menos de uma semana, já deu um trato no visual, se inscreveu num monte de curso que vivia dizendo que queria fazer ― inclusive o de gaita de fole, aquele instrumento desengonçado que Fifonho (ou Bodoquinha) sempre achou brega ―, encontra os amigos e resolve distribuir seu amor para a humanidade no carnaval de Diamantina.

Quando finalmente você se sente curado, o maldito Fifonho (ou a Bodoquinha) reaparece como que por milagre. Pensou melhor e percebeu que não pode viver sem você. E o que você faz?

Pára tudo!Este é um momento decisivo, é o clímax de toda a sua curva dramática.

Já disse um sábio chinês que errar uma vez é humano, duas é burrice. Como o próprio termo diz, ex é ex. Já era. Passado, capicce? Toda maneira de amor vale a pena mas, em se tratando de relacionamentos amorosos, uma lei é universal: a da evolução das espécies. É o famoso "a fila anda". Sobretudo se você acaba de sair de uma abdução.

Suas pernas ainda tremem ao encontrar a figura, você sabe que se deixar, acaba tendo uma, duas, todas as recaídas do mundo. A carne é fraca? Então, ponha a mente para funcionar:

1º passo: Corra, Lola! Run, Forrest!

Evite o encontro ao máximo e vá procurar a sua turma. Vá viver! Vocês não têm mais nada para tratar (a não ser que tenham feito filhos no meio do caminho, aí a história é outra). O negócio é fazer as malas assim que sentir a aproximação do ponta-pé e sair correndo sem olhar prá trás. Lá na frente você vai começar a diminuir a toada, apreciar a paisagem, conhecer gente nova e interessante, assuntos instigantes e nem vai se lembrar de onde veio. Lembra o curso de gaita de fole? Pois é, aquilo lá rendeu um contato com a companhia de sapateado escocês Lord of the Dance e, veja só, aquela bailarina ruiva de cabelo cacheado tá te dando mole desde o primeiro ensaio. Fifonho? Bodoquinha? Quem?

2º passo: Ex não é amigo.

Ok, vocês foram o melhor amigo um do outro quando eram namorados. E nada impede que se falem amigavelmente vez por outra. Mas não vá achar que devem combinar saídas e encontros como se nada demais tivesse acontecido. Aconteceu. A casa caiu! E se você foi mesmo abduzido, uma amizade nefasta como aquela não acrescentará nada para a sua evolução pessoal. Deixe os encontros a encargo do destino: atravessando o sinal no meio da rua, xingando no trânsito, essas coisas...

3º passo: Deixe de ser masoquista!

Guardar e ler a cada dois dias as cartas, os e-mails, ver as fotos, ficar remoendo todas as lembranças, manter aquela quantidade de bibelô ou bichinho de pelúcia que só servem para acumular poeira e mágoa... Nada disso vai aplacar a falta que você está sentindo. Pelo contrário, isso só prolonga ainda mais o sofrimento e te faz perder um preciosíssimo tempo produtivo. Jogue tudo fora. Queime essa tralha toda, doe, jogue no rio, faça o que quiser, mas limpe o ambiente.

4º passo: Provocar ciúme pra quê?

Você saiu daquele relacionamento se sentindo a lasca da unha encravada do soldado raso da Primeira Guerra Mundial. Nada mais compreensível que agora queira "dar o troco", mostrar que está bem, que deu a volta por cima. O problema é quando quer mostrar que está melhor que o outro. Você começa a se render a subterfúgios na internet, por meio de amigos para fazer o ex (ou a ex) saber que você agora é secretário pessoal do Bill Gates ou que está "pegando" uma das (ou um dos) modelos do São Paulo Fashion Week. Se você comprar um boneco vudu numa loja de macumba, dá na mesma. Você acaba dedicando horas do seu precioso tempo nessa atividade estéril de continuar roendo o mesmo osso. Não percebe que se continuar na sua pode encontrar um prato de filé mignon mais à frente.

5º passo: Produza!

Quer esquecer alguém? Lembre-se de você mesmo e trabalhe! Trabalhe como nunca trabalhou antes na sua vida. 8, 9, 10, 15 horas por dia. Quando cansar, vá para a academia ou vá pedalar um pouco. Gaste energia numa caminhada. Nos fins-de-semana, divirta-se até desopilar o fígado. Vá ao cinema sozinho. Finalmente você não se sentirá obrigado a assistir aqueles filmes idiotas de ação ou aquelas baranguices românticas. A pipoca renderá mais e, de quebra, você se instrui com filmes edificantes.

6º passo: Não se iluda.

Tudo bem, você terá freqüentes arroubos de carência. Mas não vá achar que sair à caça em bares vai aplacar essa sua falta e te por diante da sua alma-gêmea, a quem você finalmente poderá confiar toda a sua existência e o seu amor. Pode "pegar" dez ou doze numa única noite. A cara-metade que lhe é destinada não estará nessa lista. Quando acordar, aquela ressaca moral e o vazio vão te dar um esfuziante "bom dia". E isso se repetirá ad infinitum, até você entender e aceitar que ninguém aparece na vida do outro para "salvá-lo".

Quando você finalmente aprender a cuidar de si mesmo e se virar, vai acabar topando com outra pessoa em igual condição e então contribuirá para a teoria darwiniana da evolução das espécies. Se não achar que é capaz de tal proeza, ao menos tenha certeza de que Fifonho ou Bodoquinha nunca mais terão assento no seu sofá. Como diria Armstrong (o cara da lua, não o trompetista, por Deus!), isso seria um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a humanidade.

Receita para esquecer um grande amor!


Às vezes eu fecho os olhos, inspiro e procuro sentir a presença de quem já não está por perto. É um método que eu inventei tempos atrás..., e uso sempre quando o amor se transforma em saudade.
Os grandes amores existem. As grandes paixões existem. Eles existem. Eles simplesmente existem. Eu desejo que todo ser humano possa sentir o que eu um dia já senti. Somente uns poucos minutos daquele entorpecimento juvenil, daquela inundação de sentimentos que enlouquecem, daquela loucura toda que te envolve, te amedronta, aquela confusão monstruosa que vivi quando amei. E quando fui amado. Uma paixão avassaladora que me fez acreditar que eu ainda permanecia vivo. Vivo e amando. E amado. Mas, agora, eu fecho os olhos para dormir. A cama cresceu tanto de tamanho, o meu peito cada vez está menor. E muito mais vazio. Ninguém a me ninar. A minha mão não encontra a sua. Quem foi que viu a minha Dor chorando?! (Augusto dos Anjos, "Queixas Noturnas". Mas, no meu caso, diurnas também). Eu quero uma receita para se esquecer um grande amor, o senhor tem aqui para vender? O preço não me interessa, eu só quero poder seguir em frente. Nem precisa ser em frente..., basta seguir. Porque A minha vida sentou-se/ E não há quem a levante (Mário de Sá-Carneiro, "Serradura").

E o vazio logo aparece, não dá um minuto de folga (“meter a cara no trabalho” é algo que também não tem funcionado). O telefone não toca naquela hora, a minha caixa de e-mails não tem pena de mim, já não tem novidade boa a me contar. Uma sensação leve e prematura de derrota logo se apodera da gente. Depois ela cresce. Já não é mais sensação, é derrota mesmo. Eu não tenho mais para quem escrever os meus defeituosos poemas, a quem dedicar meus pensamentos, quem vai me acalmar quando a agonia aparece sem avisar? Eu me sinto tão sozinho. Por vezes eu nem me sinto. Meus olhos não vertem lágrimas, o meu coração não dispara. Será mesmo que estou vivo? Ainda nem maldisse toda a minha sina e mazela, nem afoguei minhas (agora) crônicas mágoas na cachaça libertadora, também não há outro perfume no meu corpo. Viver é amar, um dia me explicaram direitinho. Eu era inocente e acreditei. Só inocentes e tolos crédulos aprendem isso, eu tive o azar de ser um deles. Nem ouso reclamar.

Quando acordei foi em você que eu pensei. Provavelmente pensei em ti durante toda a noite também, mas dessa vez tive a sorte de não recordar. Não importa como minha vida esteja seguindo, é sempre em seu sorriso que meus pensamentos se convergem. Não há fuga nem plano B. Eu aprendi que não é te esquecendo que irei me livrar de você. Não importa quanto tempo transcorra, jamais me esquecerei daquela noite, aquela, quando estupefata você ouviu minha curtíssima e derradeira declaração de amor. Metade do tempo eu reflito sobre o que ela significou e o que ela irá se tornar em alguns parcos anos. Logo, meu coração será de outra, as suas coisas queimarei no quintal (afastando a cachorra para que não se queime) e essa frase eu voltarei a dizer. Mas não para ti, jamais para ti, nunca mais para ti... Você será apenas uma lembrança, feito tantas outras, e eu serei apenas uma lembrança para você... feito tantas outras. Já não me amas? Basta! Irei, triste, e exilado/ Do meu primeiro amor para outro amor, sozinho (Olavo Bilac, "Desterro").

Quem errou mais? Isso não importa agora, logo, posso ficar com toda culpa pelo nosso fracasso. Sempre sonhei com algo diferente, como nos contos de fadas e nos pagodes de três notas (e se me perguntam Que era mesmo que eu queria?/ ”Eu queria uma casinha/ Com varanda para o mar/ Onde brincasse a andorinha/ E onde chegasse o luar”, Vinicius de Moraes, "Sombra e Luz"). A realidade foi deveras distinta disso, só Deus é testemunha das minhas queixas. Mas, nesse momento, nada disso importa, nada do que doeu agora importa. Eu vou ficar aqui, sozinho, com minhas lembranças e nosso fracasso. Vou lembrar das partes boas, para me emocionar com a saudade. Não lembrarei de nenhuma briga, nem nada disso! Eu quero uma receita para esquecer dos momentos ruins, dos bons eu não preciso. Não preciso e não quero. Para que esquecer do que me orgulho? Do que me fez feliz? Deixa a saudade me machucar, meu anjo, uma hora ela se cansa. Eu não abro mão de recordar o quanto fomos felizes. Acabou, mas não sem muito amor. É o fim, mas não antes de muitas promessas de eterna felicidade. É isso o que vale, afinal. Eu busco isso a cada instante de minha vida.

Mas agora ele está lá e eu aqui. Ele está lá seguindo a vida dele, e eu estou aqui, seguindo a minha. Aqui eu te amo e em vão te oculta o horizonte (Neruda, "Aqui eu te amo"). Ela esta lá vivendo a vida dela como se nada tivesse acontecido. Acho, realmente não sei dizer (Teus olhos são duas silabas/ Que me custam soletrar./ Teus lábios são dous vocábulos/ Que não posso,/ Que não posso interpretar Fagundes Varela, "Canção Lógica"). Eu aqui, não triste, mas saudoso. Às vezes eu olho para os céus para descobrir se sinto algo de novo. Quem sabe um daqueles meus suspiros. Passo horas olhando as estrelas, sem entender por que elas brilham. Elas deveriam fazê-lo somente quando você fosse minha, não em qualquer situação. Mas você segue a sua vida, almoça feliz e se diverte enquanto procuro a receita para te esquecer. Sei que não irei sofrer, o que me castiga é a saudade. Não irei chorar, nem lamentar, tampouco desejar a morte. Irei apenas seguir em frente, sozinho agora, às vezes pensando: o que será que ela faz nesse momento?, agora que chove lá fora! O que será que ela faz? Será que pensa em mim? Será que sorri? Eu abro os braços para envolver a minha vida.

Lembra da música da Elis? Vou querer amar de novo e se não der eu não vou sofrer...? Preciso te dizer a verdade: se isso acontecer, eu vou sofrer sim, meu coração só existe para amar de novo, espero que você entenda. Eu sigo a minha vida por aqui, você continue a sua por aí. Se consegui a receita para se esquecer de um grande amor? Não, parece que isso não existe mesmo. A minha é seguir em frente, então, e quando não der, chorar, não há problema nenhum isso, quem aprende a amar, aprende a chorar também (Paulinho da Viola, "Amor Amor") . Eu aprendi, pratiquei contigo, jamais te esquecerei.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Para esquecer um grande amor!


Um grande amor acaba por muitos motivos. Acaba em dias de chuva, em tardes ensolaradas. Acaba a toda hora. Assim como quando um grande amor começa. Mas um grande amor nunca acaba de repente. Vai acabando aos poucos. Essa espera pelo fim definitivo de um grande amor maltrata a gente. Dói sem parar. Ainda mais quando era um amor honesto e verdadeiro. Há quem pense que é impossível esquecer um grande amor. Alguns já morreram tentando. E falam como Neruda: “tão curto o amor, tão longo o esquecimento”. Esquecer é difícil. Ainda mais esquecer coisas boas. Momentos felizes. Sorrisos. Aplausos. Aquela noite. O beijo. Aquela dança.

Para esquecer um grande amor é preciso começar evitando algumas músicas. Em especial aquelas que falam de amor, de sonhos ou aquelas que usam demasiadamente a palavra “você”. Porque pra esquecer um grande amor é preciso uma grande dose de individualismo. Tente não lembrar daquela música, daquele dia, naquele lugar, que acabou se tornando a “nossa música”. Recomenda-se também evitar as músicas cantadas em italiano. Mesmo que você não suporte as canções italianas. Mesmo que você nunca tenha ouvido uma. Mesmo que você não entenda nada do que diz a letra. As canções italianas têm uma estranha ligação invisível com o amor. Então é melhor evita-las. E pra matar sua curiosidade, as letras das músicas italianas são todas iguais.

Alguns lugares são pouco propícios pra quem tenta esquecer um grande amor. As praças geralmente estão infestadas de bancos onde uma legião de namorados trocam beijos, abraços e qualquer outro tipo de carinho. É melhor passar ao largo. Vire o rosto. Se um casal vier em sua direção, não hesite, troque de calçada. Passe longe de cinemas, fuja de sorveterias e em festas não chegue perto da barraca de maçã do amor.

Também é difícil de lidar com aquelas coisas que ainda lembram o outro. Aquele perfume que você comprou só porque ele gostava, e que nunca acaba. A camiseta que ela achava o máximo. A blusinha que você estava usando quando ele falou que você estava mais magra. Aquela corrente de prata com um pingente delicado de coração que você viu no shopping e achou que ficaria linda no pescoço dela, e ficou. Os discos, livros e filmes que vocês trocaram, ouviram e assistiram juntos. Enfim, tudo o que representou algo na história daquele amor que você achava que era pra sempre. Quanto a essas coisas ainda não há um consenso sobre o que fazer. Há os que preferem jogar tudo fora. Alguns devolvem. Outros simplesmente deixam de lado. Em qualquer uma das três opções estas coisas dificultam o esquecimento. Prepare-se para isso.

Também existem os amigos. O que fazer com os amigos? Se eles são amigos em comum é melhor evita-los por um tempo. Principalmente o “casal de amigos com quem vocês jogavam boliche”. Faça novas amizades. Conheça gente nova. Encontre pessoas pra quem você não vai ter que contar tudo em detalhes e que, dificilmente, perguntarão sobre o outro. Se os amigos são apenas seus, avalie até onde você está sendo chato, porque todo mundo que sai de um grande amor vira um chato em potencial, e tente fazer novos programas com eles. Amigos são bons em nos fazer esquecer. Conte com eles. Mas não abuse.

As fotos. Caso você tenha receio em queimar, coloque todas as fotos em um envelope de papel pardo. Feche o envelope com cola e guarde no último canto, da ultima gaveta, do último balcão do sótão. Deixe a chave da gaveta em um lugar bem incomum, onde você nunca guardaria. De preferência esqueça esse lugar assim que puder. As fotos são cruéis. Algumas guardam nossa alma.

Destino semelhante merecem as cartas que vocês trocaram ao longo de todo esse tempo. São só palavras. Mas elas foram misturadas e colocadas de um jeito que destroem qualquer pessoa. E o pior é que muitas vezes foi você o responsável por deixa-las assim. As cartas são fragmentos de um contrato que não deu certo. Às vezes elas nos ajudam a entender. Às vezes elas machucam mais ainda. Depois que tudo terminar, leia todas ao menos uma vez. Então as deixe.

Existe muito mais a se fazer para esquecer um grande amor. Todas as outras coisas são tão difíceis como as anteriores. Um grande amor deixa marcas muito profundas. Algumas demoram a cicatrizar. Outras ficam abertas pra sempre. Certas pessoas nunca esquecem. Outras simplesmente apagam tudo. Algumas pessoas são inesquecíveis mesmo.

Às vezes, para esquecer um grande amor só um outro grande amor. Senão não se esquece. E grandes amores começam a toda hora. Em dias de chuva. Em tardes ensolaradas.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O dia do Amante!


Amantes, nos chamam de amantes
Só porque nos queremos e
Julgam o nosso amor.

Amante, o que é ser amante?
É simplesmente se amar,
Se querer e se desejar com o coração...

Amantes por que nós vivemos juntos
Por que estamos nos amando?
Por que nao temos um contrato?
Onde diga que somos casados?

Amantes,
Amar-se é ser amantes?
Casados ou não casados
É o respeito bem comemorado...

Amantes,
Sim, somos amantes
Por que nos amamos
E não é necessário um comprovante!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Aprendendo a Perdoar.


De acordo com o dicionário, a palavra perdoar significa "a ação de parar um sentimento de raiva contra os erros cometidos por alguém." É verdade, mas cada um pode definir o perdão de uma forma muito pessoal: liberação, paz, felicidade, harmonia, auto-estima... Há muitas palavras que podemos usar para expressar a experiência do perdão.

Perdão é uma demonstração de amor. Quando decidimos deixar partir o passado e ser feliz no presente, quando decidirmos reconhecer que somos todos filhos de Deus e, portanto, impecável, então estaremos pronto para perdoar.

Agora, o que acontece quando não perdoamos? A falta de perdão nos ata com as pessoas, ou ao passado, o que nos impede viver plenamente no presente, com alegria.

Embora para muitos perdoar pode não ser tão simples, basicamente é. É apenas uma questão de tomar uma decisão, que pode transformar a vida de quem decide. Muitas vezes pode parecer difícil perdoar por não se ter muita claridade do que é o perdão, ou pensar que o perdão é apenas um conceito, mas vai muito mais além disso. Por exemplo: Perdoar não quer dizer que estamos de acordo com o que aconteceu e deixar de dar importância à situação, nem dar razão para quem nos fez algum mal. Significa simplesmente pôr de lado os pensamentos negativos sobre alguém ou algo que nos causaram dor. Outra coisa que é muito importante saber é que perdoar não significa esquecer, significa lembrar sem dor, sem amargura. Quando você diz: Ah, sim... eu perdôo, mas não esqueço. É verdade. Nós temos uma memória e não esqueceremos facilmente algo que marcou a nossa vida.

Conciliar o passado com o presente nos permite aceitar, porque se nós não podemos aceitar o passado, que faz parte de nós, não podemos aceitar-nos, se odiamos o nosso passado, nos odiamos a nós mesmos.

Portanto, não espere a que te peçam perdão, não espere a que seja o outro a que tome a iniciativa. Isso pode levar anos e quanto mais tempo se odeia, mais tempo demora para curar as feridas. O melhor momento para começar a perdoar é agora. Como disse o ditado popular: "Não deixe para amanhã o que podes fazer hoje."

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quem mexeu no meu queijo?

Quem mexeu no meu Queijo?

É uma parábola que revela verdades profundas sobre mudança. Dois ratinhos e dois
homenzinhos vivem em um labirinto em busca de queijo – uma metáfora para o que se deseja ter na
vida: seja um bom emprego, um relacionamento amoroso, dinheiro, saúde ou paz espiritual. Um deles
é bem-seucedido e escreve o que aprendeu com sua experiência nos muros do labirinto. As palavras
rabiscadas nas paredes ensinam a lidar com a mudança para viver com menos estresse a alcançar mais
sucesso no trabalho e na vida pessoal.
Quem mexeu no meu Queijo? é uma leitura rápida mas suas idéias permanecerão por toda a vida.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009


Efeitos-em-Fotos

Os diferentes tipos de ciumentos


Todo ciumento, em seu estado de sã consciência, sabe muito bem que de nada adianta esbravejar, brigar, discutir e se corroer por dentro por causa de suas fantasias alucinantes, de seus pensamentos devoradores e de suas loucas ‘certezas’, quase sempre infundadas.

Mas de nada lhe adianta saber, porque quando o ciúme chega, toda a razão se esvai. O que impera é uma espécie de lente de aumento, tornando qualquer situação uma grande probabilidade de perda daquilo que se ama.

Quando dá por si, lá está ele... esbravejando, brigando, discutindo e se corroendo por dentro por causa de suas fantasias alucinantes, de seus pensamentos devoradores e de suas loucas certezas, muitas vezes infundadas.

Difícil explicar o ciúme, porque ele não se baseia em fatos reais, mas no modo como o ciumento interpreta tais fatos. O ciumento parece estar constantemente em alerta, pronto para obter, enfim, a prova de que suas suspeitas estavam certas. É um bom exemplo para o ditado que diz que “quem procura, acaba encontrando”. Ele está sempre procurando algo que o valide, que dê a ele a sensação – ainda que seja a mais temida e a mais dolorosa – de que realmente estava certo.

Se o ciúme te incomoda e te faz mal, certamente está na hora de parar de lutar contra ele, tal qual um Don Quixote lutando contra os moinhos de ventos, e descobrir a ponta do fio da meada; somente assim você conseguirá desatar os nós, entende?

Não se trata, portanto, de lutar contra si e seus sentimentos, mas de acolher-se, compreender-se e transformar-se. Afinal, o ciúme nada mais é do que a percepção (ainda que inconsciente) de que não temos garantias e nem controlamos o que o outro sente e pensa. É a certeza de que, por mais que tentemos, nem sempre conseguimos ser o centro dos desejos dele.

Mais do que amar o outro, o ciumento quer possuí-lo, considerando que o desejo da posse pode ser exercido de muitas maneiras diferentes. De acordo com as crenças de cada um, a prática e a expressão do ciúme ocorrerão de formas distintas.

Vamos descrever alguns tipos de ciumentos, até para elucidar algum desavisado de que o seu sentimento é ciúme, embora ele tente - o tempo todo - garantir que não, dando outros nomes ao que está sentindo, tais como cuidado, respeito, educação, atenção, amor, etc.

Ciumento-bicudo: é aquele que, ao ver ou imaginar uma situação em que lhe parece evidente a possibilidade de perder a pessoa amada ou simplesmente deixar de ser o foco de sua total atenção, fecha-se...

Ciumento-vingativo: é aquele que, diante dos sentimentos citados acima, comuns a todos os ciumentos, apressa-se em dar...

Ciumento-barraqueiro: este tipo é o que não pensa duas vezes antes de sair dando...

Ciumento-coitadinho: é o tipo que sempre acredita estar sendo enganado, traído, desconsiderado. Julga o outro e as demais...

Insistir ou Desistir?


Com a maioria de nós, alguma vez na vida, já aconteceu de começar uma relação, sentir-se envolvido e satisfeito com muitas coisas, mas... (e quando tem o “mas...” é porque alguma coisa precisa ser cuidada!).

Acontece que, paralelamente aos pontos positivos, percebemos diferenças gritantes, ritmos desencontrados e, frequentemente, nos pegamos com desejos adversos. Num dia tá tudo bem; no seguinte, as atitudes (ou as palavras) do outro nos deixam inseguros e confusos.

Numa hora parece que ele quer; na outra, parece que não muito. Às vezes, parece que se importa; noutras, a sensação é de que ‘tanto faz’. A gente quase conclui que não sabe com quem está lidando, pois os detalhes e as entrelinhas da relação vão desenhando uma personalidade que chega a ser contraditória em muitos momentos.

Daí vem a dúvida: insistir ou desistir? Se insistirmos, a tendência é nos envolvermos mais e mais e a previsão parece certa: decepções e frustrações cada vez mais recorrentes. Se desistirmos, o que resta é a interrogação: seria apenas uma questão de tempo? Será que, com o passar dos dias, o outro terminaria se envolvendo na mesma medida que a gente?

Há quem afirme que as pessoas não mudam. Outros, no entanto, apostam que o amor é capaz de promover grandes transformações. Sinceramente? Como vocês sabem, não acredito em generalizações e, particularmente, prefiro acreditar que cada pessoa é única. Há quem realmente nunca mude, especialmente porque não quer mudar! E há quem se deixe transformar por conta dos sentimentos, especialmente porque quer ser transformado.

Portanto, como sempre, creio que o melhor seja olhar para dentro. Deixar a decisão na mão do outro é como andar à deriva, sem saber para onde está indo. Por algum tempo, esta pode até ser a melhor opção, para que você possa perceber melhor seus sentimentos e o que deseja fazer; mas chegará o momento em que terá de assumir a direção e traçar a sua rota.

Sem falar que ‘insistir’ ou ‘desistir’ são duas opções extremas. Entre elas, há algumas outras possibilidades. Insistir um pouco menos. Desistir um pouco mais. Nesta mesma medida, invista em você: saia com os amigos, olhe ao redor, perceba que a vida também tem seu próprio ritmo, sábio por sinal.

E chegará o dia em que a verdade prevalecerá: quando um não quer, dois não podem ficar juntos. E quando um quer mais e o outro quer menos, é hora de tomar a tão importante decisão – insistir ou desistir. E aí, a conversa é entre você e seu coração... e mais ninguém

Até quando vale a pena lutar por um amor


Muitas vezes, vivemos relacionamentos difíceis, que nos causam muito mais tristezas, decepções e dores do que alegrias e satisfação. Mas, por algum motivo que nem nós mesmos sabemos qual é, insistimos em manter essa relação. Teimamos em tentar de novo, nos agarramos em palavras que não correspondem com a realidade nem com as atitudes tomadas pela outra pessoa. E assim, confusos e perdidos nesta sensação entre o amor que gostaríamos de viver e o que realmente estamos vivendo, não sabemos o que fazer!

Convencidos de que amamos a outra pessoa, nos enchemos de forças e coragem para lutar por ela. Mas, logo depois, percebemos que não há reciprocidade, que a pessoa não está disposta a lutar, a tentar de verdade, a cumprir o que promete e, então, vemos nossas esperanças se diluírem e a nossa dor aumentar ainda mais. Algumas pessoas adoecem, entram em depressão, sentem-se desmotivadas, afastam-se dos amigos, perdem até o emprego por causa de uma relação que mais parece uma tortura, esmagando sentimentos e desejos.

Neste momento, por mais que não queiramos ouvi-la, a pergunta se repete em nossa alma e exige uma resposta: vale a pena continuar? Vale a pena insistir? Será que existe a possibilidade de conquistar essa pessoa definitivamente?

Enfim, creio que a resposta não seja tão objetiva, especialmente porque não podemos prever o futuro com tamanha clareza. No entanto, esta é, sem dúvida, a hora de olhar para nós mesmos e nos respeitarmos, nos valorizarmos e, acima de tudo, nos amarmos. Não tenho dúvidas de que se não fizermos isso, a outra pessoa também não fará. Mas se, ao contrário, decidirmos nos reconquistar, lutar por nós mesmos, enxergarmos o que temos de bom e nos reerguermos, haverá uma saída. Ou seja, ganharemos força e discernimento para descobrirmos a resposta certa: se vale a pena ou não!

Se valer, estaremos prontos para “exigirmos” o que queremos desta relação, mostrando à pessoa que merecemos ser amados, respeitados e valorizados. E ela, se realmente nos amar, estará disposta a nos dar o que merecemos.

Mas se não valer, estaremos prontos para abrir mão deste relacionamento que não nos tem trazido nada de bom, que tem servido apenas para nos deixar angustiados e desesperados com tamanha indecisão, incerteza e incoerência.

Então, se você estiver vivendo um relacionamento que tem lhe causado mais dor do que alegria, eu sugiro que você se faça algumas perguntas e seja sincero consigo mesmo. A primeira é: você realmente ama esta pessoa? Se a resposta for não, então nem precisa responder as próximas questões. Mas se for sim, então pergunte-se: tem dado o melhor de você para tentar salvar a relação? Depois, avalie: a pessoa amada está disposta a salvá-la também? As atitudes dela demonstram um verdadeiro amor ou expressam indiferença, incompreensão e desrespeito?

Caso ambas estejam dispostas a se reconquistarem, é bem provável que consigam. Mas se só você estiver disposto a isto, o melhor a fazer é colocar um ponto final nesta história, pois um relacionamento se compõe de dois corações e nunca de apenas um!

Talvez, um dia, esta pessoa esteja pronta para viver esta relação e volte a lhe procurar, mas por enquanto, os fatos estão mostrando que não dá mais! Lembre-se que uma pessoa se apaixona por outra por causa de suas qualidades e depois, com a convivência, aprende a aceitar os seus defeitos. Então, cuide de você, expresse mais as suas qualidades, melhore seus pontos fracos, supere suas limitações e torne-se uma pessoa apaixonante.

Não desperdice a sua vida insistindo numa relação que não lhe faz crescer, que não torna você uma pessoa mais consciente e mais inteira. E nunca se esqueça que o Universo lhe dá exatamente aquilo que você acredita que merece! Portanto, trate de se valorizar e, assim, terá certeza absoluta de que você merece muito mais...