quinta-feira, 16 de julho de 2009

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LIBERDADE

O que é ser livre? Como o homem pode ser livre? Seria uma possibilidade utópica?

Mal entendida, negada, almejada, sobretudo usurpada a liberdade sempre foi uma questão fundamental para a humanidade.

"Liberdade, essa palavra
Que o sonho humano alimenta
Que não há ninguém que explique
E ninguém que não entenda"
Cecília Meireles


Há sempre questões, dúvidas e impossibilidades. Como serei livre com o pai que tenho? ...Ah! Quando eu me casar!... Depois do casamento pode ainda não sentir-se livre e novamente buscar soluções para iludir-se. Por que o ser humano tão freqüentemente é infiel? Será que aí julga-se livre? Estará ele realmente livre?

Liberdade não implica em falta de educação, ninguém precisa ser inconveniente ao meio para conseguir ser livre, mas deve impedir que o meio seja inconveniente a si para roubar-lhe a liberdade.

O homem sempre se fez prisioneiro de angústias, medos, culpas, solidão, impossibilidade de agir, padrões pré determinados, doutrinas, normas, dogmas etc. Pode então libertar-se buscando o autoconhecimento e realizando-se. Tornando-se responsável por suas escolhas.

Para Sartre o homem é a sua liberdade e está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto é livre, uma vez que foi lançado no mundo é responsável por tudo que faz.

Segundo Jaspers, só nos momentos em que exerço minha liberdade é que sou plenamente eu mesmo. Assim será o indivíduo autêntico, autônomo, autodeterminado.

Ser e fazer implicam em liberdade. A condição primordial da ação é a liberdade. Liberdade é essencialmente capacidade de escolha. Onde não existe escolha, não há liberdade. O homem faz escolhas da manhã à noite e se responsabiliza por elas assumindo seus riscos (vitórias ou derrotas). Escolhe roupas, amigos, amores, filmes, músicas, profissões... A escolha sempre supõe duas ou mais alternativas; com uma só opção não existe escolha nem liberdade.

As escolhas nem sempre são fáceis e simples. Escolher é optar por uma alternativa e renunciar à outra ou às outras.
Não existe liberdade zero ou nula. Por mais escravizada que se ache uma pessoa, sempre lhe sobra algum poder de escolha. Também não há liberdade infinita, ninguém pode escolher tudo.
Na facticidade somos limitados, determinados. Um ótimo exemplo nos é dado por Luís Fernando Veríssimo quando descreve: "poderia se dizer que livre, livre mesmo, é quem decide de uma hora para outra que naquela noite quer jantar em Paris e pega um avião. Mas, mesmo este depende de estar com o passaporte em dia e encontrar lugar no avião. E nunca escapará da dura realidade de que só chegará em Paris para o almoço do dia seguinte. O planeta tem seus protocolos".
Contra o senso comum "ser-livre" não significa "obter o que se quis", mas sim "determinar-se por si mesmo a querer" (no sentido de escolher). O êxito não importa em absoluto à liberdade. O conceito técnico e filosófico de liberdade significa: autonomia de escolha, não fazendo distinção entre intenção e ato.

O ato livre é, necessariamente, um ato pelo qual se deve responder e responsabilizar-se. Porque sou livre tenho que assumir as conseqüências de minhas ações e omissões.
Os animais irracionais não são livres, não são responsáveis pelo que fazem ou deixam de fazer. Ninguém pode condenar um cavalo que lhe deu um coice. O animal não faz o que quer e sim o que precisa ou o que se encontra determinado pelo instinto de sobrevivência para que continue existindo.

O próprio vôo de um pássaro está sujeito às leis da Física. Kant brincava com essa idéia, imaginando uma pomba indignada contra a resistência do ar que a impediria de voar mais depressa. Na verdade, argumenta, é justamente essa resistência que lhe serve de suporte, pois seria impossível voar no vácuo.

"Não me apontes o caminho,
o rumo certo pra chegar ao cimo.
Deixa-me encontrá-lo para que seja
meu...
Não me reveles a mais brilhante estrela,
Aquela que te guia.
Eu buscarei a minha...

Não me estendas a mão quando eu cair.
Em tempo certo, em hora exata,
Eu ficarei de pé...

Não te apiedes de mim.
É minha estrada, é minha estrela,
É meu destino.

Deixa apenas que eu seja.
Sem ti..."
Eliette Ferreira

O homem para Sartre não pode ser ora livre, ora escravo. Ele é totalmente e sempre livre, ou não o é.

A liberdade não é alguma coisa que é dada, mas resulta de um projeto de ação. É uma árdua tarefa cujos desafios nem sempre são suportados pelo homem, daí resultando os riscos de perda de liberdade pelo homem que se acomoda não lutando para obtê-la.

Dora Lucia Alcantara
Psicóloga e Psicoterapeuta Existencial
Professora Titular e Diretora da Sub-Sede da SAEP em Volta Redonda. CRP-05/10.816

Ansiedade e Insegurança

ANSIEDADE: Estado afetivo em que há sentimento de insegurança. Viver a ansiedade é viver preso ao medo do futuro.
O ser humano é ansioso quando há algo em seu coração que ele quer ou teme e duvida que este algo irá acontecer ou tem medo que venha a acontecer. Podemos verificar que a ansiedade está sempre presente como algo do futuro. O ansioso não vive o presente. E o presente é a única coisa que temos para viver.
Como aqui na Terra, no nosso plano, temos uma linha divisória de tempo necessária à nossa evolução, o equilíbrio emocional e psicológico, portanto, espiritual, caracteriza-se pelas pessoas que vivem o momento presente.
Não me é possível viver no meu equilíbrio e aproveitar as diversas oportunidades que a vida me dá se eu não viver o meu momento de agora. Quando entro em estados de ansiedade, desequilibro totalmente minha capacidade de criar, de transformar e de propriamente conviver comigo. O ansioso não consegue conviver consigo mesmo. Está sempre num estado de angústia. Sempre está lhe faltando algo. Sempre está incompleto, como se a vida lhe devesse ou ele devesse algo à vida. É um estado de pré-ocupação permanente e aí não sobra tempo de viver em harmonia.
...Tenho sempre que me preocupar com o que há de vir. Não consigo me concentrar no que preciso fazer. Sinto que tenho em minha cabeça ou coração alguma coisa que me desvia do momento presente e me dá uma sensação de que posso perder alguma coisa importante...
Vivemos numa entidade vida: o universo. Ele não pára, está o tempo todo se movimentando, procurando o novo, o seu caminho. Você, eu, nós, temos a mesma dinâmica do Universo. Não paramos, estamos o tempo todo nos movimentando, buscamos o tempo todo nosso caminho. Fazemos tantas coisas, tomamos tantas atitudes, brigamos, sofremos e este caminho nunca chega... É verdade, o caminho nunca chega, pois o procuramos em lugar errado. O caminho está no seu coração. O caminho está dentro de cada um. VOCÊ É O SEU PRÓPRIO CAMINHO.
Ao fugirmos de nossa realidade interior e buscarmos na realidade exterior a explicação ou encontro de nosso caminho, esbarramos numa coisa por demais interessante, que tem dado a tônica ao nosso processo de vida: O OUTRO. Não podemos dizer que o outro é o vilão da história. O vilão é cada um de nós. O vilão é nossa crença. Mas o outro passou a ser nosso deus. Passei a viver a minha vida em função do outro. Podemos afirmar, sem receio, que a Ansiedade e a Insegurança só aparecem em nossas vidas quando elegemos o OUTRO como a coisa mais importante de nossas vidas. Vivo para agradar ao OUTRO. O OUTRO passou a ser o meu deus. Tudo o que faço visa agradar ao outro. Estudo, freqüento lugares, me visto com determinada roupa, vou a missas ou cultos religiosos, dou esmolas, fumo ou deixo de fumar, me drogo, desrespeito a minha sexualidade e tantas outras coisas mais, aceito modismos agressivos, em função do outro.
Imagine o que o outro poderá pensar de mim... Não, tenho que ter uma boa imagem com o outro... Ele/Ela não pode pensar errado de mim.... Se pensarem errado como vou ficar? Eu não agüento não agradar ao outro. Preciso ser aceito pelo outro. Sou carente, preciso ser nutrido pelo outro. Já pensou se o outro não ligar para mim? Eu não agüento...
Esta necessidade doentia e dispensável de agradar ao outro, tirou-me do meu caminho. Mas quem é que precisa agradar o outro? O meu ego precisa agradar ao outro. Se não é para agradar o outro, é até pior. É para competir com o outro... Preciso provar a mim mesmo e ao outro que sou bom, ou sou melhor, ou que também sou triste, patético, infeliz; mas infelizmente, muito próximo de nossa realidade terrena. Ao fugir do meu próprio destino e poder de decisão passei a criar uma série de necessidades do ego. Se preciso me mostrar para o outro ou ser reconhecido pelo outro, vou mostrar alguma coisa que impressione o outro e não necessariamente a verdade. Farei algo onde o outro possa ter uma boa imagem de mim.

É preciso mesmo de uma boa imagem perante o outro pois a minha imagem perante eu mesmo é a pior possível.
Esta necessidade de agradar tanto ao outro passou a promover em nossas vidas o surgimento de insegurança e ela é a geradora das ansiedades. Insegurança é um estado de abandono da fé, da fé em mim e da fé na própria estrutura do universo. O universo tem uma lei de harmonia, equilíbrio e justiça e esta lei foi feita para proteger tudo aquilo que existe no universo, inclusive a mim. Mas nós teimamos, há milhares de anos, em não entender ou praticar esta lei e viver na insegurança e a insegurança me leva à insanidade... me leva à má avaliação do fato, me leva a cometer erros infantis e me leva principalmente a ser infeliz.
Mas a coisa não pára aí. Eu sinto insegurança e ansiedade porque estou com culpa ou com medo. Normalmente, a insegurança e ansiedade aparecem, mas o pano de fundo normalmente é composto por culpa ou medo, e às vezes culpa e medo. Para poder lidar com a culpa e o medo o que preciso fazer, urgentemente, é me perdoar. Podemos entender que o Ego humano é um instrumento criado para nortear as relações entre os humanos, aqui na Terra e como instrumento falho que é está aqui-agora no nosso coração, porque a culpa e o medo estão presentes em nossos interiores.
O Ego surgiu por causa das nossas diferenças pessoais, numa época da humanidade, quando começaram a encarnar no planeta uma série de personalidades vindas das regiões mais diferentes do universo, para cumprirem aqui suas evoluções. Ao se defrontarem com culturas e conhecimentos diferenciados propiciou-se o medo nos corações e este medo gerou outras sensações como culpa, ansiedade e insegurança que são as energias que corroem as nossas maiores possibilidades de vivermos uma vida de paz, harmonia, amor e felicidade.
Sair desta armadilha do ego é uma questão de querer e de esforço pessoal. Posso sair desta armadilha na hora em que quiser ou querer continuar preso a ela. A escolha é minha.
Se quiser sair, uma dica vamos lhe dar: a falta de fé é o componente mais importante a ser superado. A falta de fé promove todas as doenças de nossa alma e comportamento. Praticar a fé é um desafio diário que temos a perseguir. Se temos a pretensão de melhorarmos, urgentemente, temos que abrir um espaço à fé em nossas vidas.

Tenho que treinar a fé, viver a fé, praticar a fé. Se sou Deus, onde está este Deus em mim que não vejo e não encontro?

Certamente Ele deve estar encoberto pelo ego, preso nas armadilhas da ansiedade, insegurança, culpa ou medo. Mas se prestar um pouco de atenção ao seu coração e escutar sua voz interior, certamente você irá SENTI-LO.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O CIÚME


De acordo com a psicóloga Ayala Pines, ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade."
Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou mais pessoas, a pessoa que sente ciúmes - sujeito ativo do ciúme -, a pessoa de quem se sente ciúmes - sujeito passivo do ciúme - e a terceira ou terceiras pessoas que são o motivo dos ciúmes - pivô do ciúme.
Segundo a psicóloga clínica Mariagrazia Marini, esse sentimento apresenta caráter instintivo e natural,sendo também marcado pelo medo, real ou irreal, de se perder o amor da pessoa amada. O ciúme está relacionado com a falta de confiança no outro e/ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão.
A explicação psicológica do ciúme pode ser uma persistência de mecanismos psicológicos infantis, como o apego aos pais que aparece por volta do primeiro ano de vida ou como consequência do Complexo de Édipo não resolvido; entre os quatro e seis anos de idade, a criança se identifica com o progenitor do mesmo sexo e simultaneamente tem ciúmes dele pela atracção que ele exerce sobre o outro membro do casal; já na idade adulta, essas frustrações podem reaparecer sob a forma de uma possessividade em relação ao parceiro, ou mesmo uma paranóia.
Nesse tipo de paranóia, a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade do parceiro e passa a procurar “evidências” da traição. Nas formas mais exacerbadas, o ciumento passa a exigir do outro coisas que limitam a liberdade deste.

Conjunto de Emoções

Ciúme é uma reação complexa porque envolve um largo conjunto de emoções, pensamentos, reações físicas e comportamentos:

Emoções - dor, raiva, tristeza, inveja,medo, depressão e humilhação;

Pensamentos - ressentimento, culpa, comparação com o rival, preocupação com a imagem, autocomiseração;

Reações físicas - taquicardia, falta de ar, excesso de salivação ou boca seca, sudorese, aperto no peito, dores físicas.

Comportamentos - questionamento constante , busca frenética de confirmações e ações agressivas, mesmo violentas.

O ciúme, em princípio, é um sentimento tão natural ao ser humano como o tédio e a raiva. Nós sempre vivenciamos este sentimento em algum momento da vida, diferem apenas suas razões e as emoções que sentimos. Como todo sentimento, tem seu lado positivo e seu lado negativo.

O lado positivo: protege o amor

Nos relacionamentos onde os sentimentos de ciúme são moderados e ocasionais, ele lembra ao casal que um não deve considerar o outro como definitivamente conquistado. Pode encorajar casais a fazer com que se apreciem mutuamente e façam um esforço consciente para assegurar que o parceiro se sinta.
Ciúme potencializa as emoções, fazendo o amor se sentir mais forte e o sexo mais apaixonado. Em doses pequenas e manejáveis, ciúme pode ser um estímulo positivo num relacionamento. Mas quando é intenso ou irracional, a história é bem diferente.

O lado negativo: prejudica o amor

Às vezes sentimentos de ciúme podem ficar desproporcionais. Por exemplo, quando um homem provoca uma cena embaraçosa numa festa porque sua mulher aceita um convite para dançar com um velho amigo ou quando uma mulher é tomada de ciúmes excessivos pelo fato de o marido ter uma mulher como chefe no trabalho.
Este tipo de reação pode afetar gravemente uma relação, levando o outro parceiro a sentir-se constantemente pisando em ovos para evitar uma crise de ciúme. O parceiro ciumento, muitas vezes ciente de seu problema, oscila entre sentimentos de culpa e auto-justificação.

A Solidão



No vocabulário de língua portuguesa a palavra "solidão" significa: estado de quem se sente ou está só.
A solidão é um estado interno, a princípio um sentimento de que algo ou alguém está faltando. Uma sensação de separatividade e desconexão com algo ainda inconsciente, sendo que numa visão espiritualista é a separação de Deus, Eu Superior, Self, Vida ou o Todo.
Cada ser humano vem sozinho ao mundo, atravessa pela vida como uma pessoa separada e morre finalmente sozinho. As fases de passagem pela vida física e para além dela trazem muitas experiências, onde tudo é passageiro e impermanente. As situações, os encontros e os fatos da vida surgem, permanecem por algum tempo e se vão.
A idéia da separação e do estar só é apenas uma ilusão, pois nada se vai totalmente e nada está separado. Ficará sempre a lembrança no qual contém toda a experiência e vivência ocorrida o que é muito rico.
Perceber que você está se sentindo só é muito importante para o seu crescimento. Utilize desse sentimento como uma alavanca para assumir plenamente a sua vida, para agir a partir de si, fortalecer a sua base e seguir em frente, manifestando a sua própria força dentro dos seus objetivos.
Tenha a sua própria companhia, dê atenção, escute, e acolha aquilo que você é e manifesta. Seja o seu melhor amigo. A partir de então, você perceberá que a solidão deixará de existir naturalmente.